Mosi, Sem titulo, 2015
1º Prémio CAT 2015/2016
O «Prémio CAT2015», para assinalar os 30 anos
da Casa das Artes de Tavira, resulta de uma conjugação de vontades entre esta
instituição e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Vontades
procedentes das GAB-A, Galerias Abertas das Belas-Artes, uma feira-fórum
realizada anualmente na FBAUL cuja estrutura conceptual obedece a dois
princípios: possibilitar primeiras experiências no mundo da arte aos estudantes
desta instituição e contribuir para a delimitação de um espaço de investigação
e experimentação artística fora dos limites das diversas unidades curriculares.
A CAT, compreendendo perfeitamente estes
objetivos, aceitou associar-se a este projecto através da atribuição de um
«Prémio CAT», com periodicidade bienal. Assim, na 9ª edição das GAB-A, a 18 e
19 de Abril de 2015, o júri nomeado pela CAT, composto por Samuel Rama, David
Evans e Margarida Palma, selecionou 30 obras de 30 artistas para serem expostas
na Casa das Artes de Tavira em 27 de agosto de 2016. Desta exposição sairá um
premiado e algumas menções honrosas de acordo com uma segunda apreciação do
mesmo júri.
Os trabalhos expostos refletem a diversidade
de soluções formais próprias de artistas que, com grande sensibilidade e
inteligência, entraram no caminho da arte, na procura do seu próprio universo,
não negando géneros ou categorias artísticas, sem unicidades estéticas e com
muito empenho na pertinência dos seus projetos artísticos individuais. Os
trabalhos apresentados correspondem a
uma generosa montra com muitos mundos, condicentes mais com poesia visual do
que com abstrações e portadores de um sentido de composição como objectivo
primordial. Todos são demonstrações de territórios íntimos e pensamentos
próprios, e apresentações de núcleos sociais inquietantes e ansiosos no tempo
presente.
A Casa das Artes de Tavira tem sido ao longo
destas últimas décadas um centro cultural de referência no Algarve, apoiando e
promovendo a arte contemporânea com uma sensibilidade estética enraizada numa
clara noção de partilha social com a comunidade e numa aproximação aos
processos artísticos contemporâneos. A CAT tem demonstrado, mais do que
investir em arte, a importância de investir na arte contemporânea, ou seja nas
dinâmicas culturais como motores constantes que movimentam a produção artística
e cultural no tempo presente.
Ilídio Salteiro, 2016
Artistas:
1. Ana Vieira Ribeiro,
1978, Faro
2. Bárbara Bulhão, 1992,
Évora
3. Carolina Marta, 1995,
Lisboa.
4. Cecília Corujo, 1990,
Coimbra
5. Cláudia
Moreira, 1992, Lisboa
6. Daniela Cristina, 1993,
Leiria
7. Elói Scarva, 1994,
Macau.
8. Francisco
Ramalho Freire, 1995
9. Henrique Vieira Ribeiro,
1970, Lisboa.
10. Inês Machado, 1992,
Lisboa
11. Inês Pedro Lima, 1993,
Lisboa.
12. Joana Galego,1994,
Cascais.
13. Jorge Charrua, 1991,
Vila Franca de Xira
14. Luís Bernardino, 1995,
Mafra
15. Luís Rocha. 1995,
Gondomar
16. Marcelo Kronemberger,
1968, Rio de Janeiro
17. Margarida Marçal, 1994
18. Mariana Pessoa, 1993,
Viseu
19. Marta Oliveira, 1995
20. Matilde Martins, 1994,
Lisboa
21. Mosi, 1994, Lisboa
22. Pedro Serrano, 1991,
Portalegre
23. Rafaela Nunes, 1991
Lisboa.
24. Razvan Crestin, 1992,
Roménia
25. Rogério Paulo Silva,
1962, Lisboa
26. Rui Neiva, 1974, Sintra
27. Sara Tristão, 1992,
Funchal
28. Tiago Costa, 1995,
Oliveira de Azeméis
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