sábado, 16 de julho de 2016

I Prémio CAT 2015-2016


Mosi, Sem titulo, 2015

1º Prémio CAT 2015/2016



O «Prémio CAT2015», para assinalar os 30 anos da Casa das Artes de Tavira, resulta de uma conjugação de vontades entre esta instituição e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Vontades procedentes das GAB-A, Galerias Abertas das Belas-Artes, uma feira-fórum realizada anualmente na FBAUL cuja estrutura conceptual obedece a dois princípios: possibilitar primeiras experiências no mundo da arte aos estudantes desta instituição e contribuir para a delimitação de um espaço de investigação e experimentação artística fora dos limites das diversas unidades curriculares.
A CAT, compreendendo perfeitamente estes objetivos, aceitou associar-se a este projecto através da atribuição de um «Prémio CAT», com periodicidade bienal. Assim, na 9ª edição das GAB-A, a 18 e 19 de Abril de 2015, o júri nomeado pela CAT, composto por Samuel Rama, David Evans e Margarida Palma, selecionou 30 obras de 30 artistas para serem expostas na Casa das Artes de Tavira em 27 de agosto de 2016. Desta exposição sairá um premiado e algumas menções honrosas de acordo com uma segunda apreciação do mesmo júri.
Os trabalhos expostos refletem a diversidade de soluções formais próprias de artistas que, com grande sensibilidade e inteligência, entraram no caminho da arte, na procura do seu próprio universo, não negando géneros ou categorias artísticas, sem unicidades estéticas e com muito empenho na pertinência dos seus projetos artísticos individuais. Os trabalhos apresentados correspondem a uma generosa montra com muitos mundos, condicentes mais com poesia visual do que com abstrações e portadores de um sentido de composição como objectivo primordial. Todos são demonstrações de territórios íntimos e pensamentos próprios, e apresentações de núcleos sociais inquietantes e ansiosos no tempo presente.
A Casa das Artes de Tavira tem sido ao longo destas últimas décadas um centro cultural de referência no Algarve, apoiando e promovendo a arte contemporânea com uma sensibilidade estética enraizada numa clara noção de partilha social com a comunidade e numa aproximação aos processos artísticos contemporâneos. A CAT tem demonstrado, mais do que investir em arte, a importância de investir na arte contemporânea, ou seja nas dinâmicas culturais como motores constantes que movimentam a produção artística e cultural no tempo presente.
Ilídio Salteiro, 2016

Artistas:
1.    Ana Vieira Ribeiro, 1978, Faro
2.    Bárbara Bulhão, 1992, Évora
3.    Carolina Marta, 1995, Lisboa.
4.    Cecília Corujo, 1990, Coimbra
5.    Cláudia Moreira, 1992, Lisboa
6.    Daniela Cristina, 1993, Leiria
7.    Elói Scarva, 1994, Macau.
8.    Francisco Ramalho Freire, 1995
9.    Henrique Vieira Ribeiro, 1970, Lisboa.
10. Inês Machado, 1992, Lisboa
11. Inês Pedro Lima, 1993, Lisboa.
12. Joana Galego,1994, Cascais.
13. Jorge Charrua, 1991, Vila Franca de Xira
14. Luís Bernardino, 1995, Mafra
15. Luís Rocha. 1995, Gondomar
16. Marcelo Kronemberger, 1968, Rio de Janeiro
17. Margarida Marçal, 1994
18. Mariana Pessoa, 1993, Viseu
19. Marta Oliveira, 1995
20. Matilde Martins, 1994, Lisboa
21. Mosi, 1994, Lisboa
22. Pedro Serrano, 1991, Portalegre
23. Rafaela Nunes, 1991 Lisboa.
24. Razvan Crestin, 1992, Roménia
25. Rogério Paulo Silva, 1962, Lisboa
26. Rui Neiva, 1974, Sintra
27. Sara Tristão, 1992, Funchal
28. Tiago Costa, 1995, Oliveira de Azeméis

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